Covid-19: Yglésio quer que obesidade seja considerado fator de risco na pandemia

A obesidade é um dos grandes fatores de risco para o agravamento da Covid-19. Estudos na França, Estados Unidos e no Brasil já apontam que a obesidade é um dos grupos de risco na pandemia do novo coronavírus.

Já há uma epidemia de obesidade no país. Pelos dados do Ministério da Saúde, a mortalidade dos jovens obesos é mais alta do que os idosos obesos com Covid-19: entre aqueles com menos de 60 anos, é de 57%; os com mais de 60 anos, de 43%.

Por isso, o deputado estadual Dr. Yglésio (PROS) apresentou uma indicação na Assembleia Legislativa do Maranhão para que as pessoas com obesidade sejam inclusas no grupo de risco para atendimento prioritário nas ações preventivas e tratativas contra a COVID-19 e H1N1 no estado do Maranhão.
A indicação foi encaminhada para o governador do Maranhão e prefeito de São Luís, Flávio Dino (PCdoB) e Edivaldo Holanda Júnior (PDT) e os secretários municipal e estadual de saúde, Lula Fylho e Carlos Lula, respectivamente.

Retrospecto
No segundo trimestre do ano passado, o deputado estadual Dr. Yglésio protocolou a Proposta de Emenda à Constituição que cria o Fundo Estadual de Combate à Obesidade. O objetivo do fundo é proporcionar recursos financeiros para ações preventivas e curativas da obesidade e comorbidades no Maranhão.

Estes recursos poderão ser aplicados em ações e políticas públicas de vigilância alimentar e nutricional, campanhas de promoção da alimentação saudável, cuidado integral, regulação e controle de alimentos; bem como custeio de serviços de nutrição, nutrologia, endocrinologia, e cirurgia bariátrica.

No mesmo sentido, para promover alimentação saudável, o parlamentar teve lei aprovada para que as escolas públicas e particulares ofereçam alimentos saudáveis, excluindo os alimentos ultraprocessados e açucarados.

Doenças, além da covid-19, também precisam de atenção!

Dr. Yglésio
Médico, professor universitário
Deputado Estadual

Como médico, nunca em minha história profissional havia me deparado com algo tão transformador de vidas e realidades como a covid-19. O certo é que há uma legião de pacientes que estão com seus tratamentos médicos atrasados. Cirurgias eletivas e cirurgias oncológicas sem data para acontecer enquanto apertam as dores, sem esquecer dos pacientes em filas de exames pré-operatórios e consultas que deles precisam pra direcionar seus tratamentos.

Recentemente, recebi uma imagem de um colega oftalmologista. Nela, um olho de um paciente que perdeu a visão por conta de uma úlcera na córnea causada por inseto, que poderia ter sido tratada, caso o paciente não tivesse medo de ir ao consultório, amedrontado pela simples possibilidade de contrair a doença do novo coronavírus.

Casos como o do paciente acima multiplicam-se por aí. Como cirurgião da área de oncologia, fico a pensar quantos enfermos potencialmente curáveis estão deixando de ter a chance de um tratamento que lhes permita livrarem-se dessa doença cruel, por conta da paralisia induzida pelo enfrentamento ao novo vírus. De toda forma, não custa fazer algumas ponderações: uma doença que tem mortalidade baixa e letalidade intermediária como a covid-19 é, por si só, um impeditivo pra quem precisa de um tratamento clínico-cirúrgico com celeridade? Em um primeiro momento diríamos que sim. Estudos chineses em Wuhan mostraram taxas de mortalidade tão altas quanto 20% em pacientes que contraíram coronavírus. Poder-se-ia dizer que se trata de justo motivo para abolir qualquer terapia não emergencial até cessar a pandemia…porém, há um caminho que podemos começar a vislumbrar em São Luís.

Estamos nos aproximando do pico da pandemia, que não tenho dúvidas de que virá na primeira quinzena de junho. A solução para encaminhar o diagnóstico e tratamento de todos esses pacientes cirúrgicos e ambulatoriais é iniciar uma triagem de todos os profissionais de saúde, de hospitais públicos e privados, que tiveram a infecção pelo novo coronavírus e começar a estruturar a oferta de serviços por meio desses profissionais imunizados. Não faz qualquer sentido um profissional imunizado não retornar ao trabalho. Unir esses vários profissionais curados, inclusive de diferentes unidades assistenciais de maneira temporária com vistas a dar continuidades às atividades eletivas, ajudaria a dar alguma movimentação às longas filas e ao interminável sofrimento das pessoas. A vida e a assistência médica nesses tempos de ‘nova normalidade’ demandarão soluções criativas e capacidade de improvisar.

À medida que os hospitais tiverem a pressão por leitos de coronavírus reduzida, precisaremos remanejar os pacientes de maneira a esvaziar as unidades menores que estavam cedidas para esse enfrentamento epidêmico, ocupando-as em seguida com profissionais já curados. Além disso, é fundamental que os gestores da saúde avancem em investimentos em testes para verificar na véspera da cirurgia se os pacientes são portadores da nova virose e que, em caso negativo ou já imunizados, possam se submeter as suas cirurgias normalmente. Com isso, criaremos um ambiente teoricamente tido como ‘covid-free’, apesar de sabermos das dificuldades dessa logística, mas a pandemia veio com uma força destruidora dos nossos padrões organizacionais, mas paradoxalmente tem feito cada agente do sistema de saúde reinventar-se e essa deverá ser a principal lição da pandemia para quem coordena a rede de assistência.

A capacidade de fazer mais com menos, a capacidade de criar fluxos onde só havia estática e gestão antiquada são os maiores legados que teremos em meio a tanto sofrimento e perdas. Que estejamos preparados para a necessária reconstrução do SUS no pós-pandemia, já que não podemos duvidar: novos coronavírus ou seus similares com suas novas pandemias ainda virão. Espero que estejamos aprendendo desta vez as necessárias lições pra fazermos mais, melhor e mais rápido!

Yglésio sugere que sejam divulgados bairros onde ocorreram óbitos por covid-19

Dado pode contribuir para a conscientização da população em relação à importância do isolamento social

Os números do novo coronavírus no Maranhão apontam para 13.238 casos totais confirmados. Este dado é divulgado diariamente pela SES em conjunto o número de óbitos, que já somam mais de 500 em todo o estado. No entanto, diferente dos casos positivos da covid-19, os óbitos não são divulgados em relação aos bairros onde as pessoas residiam.

Por conta disso, foi enviada recentemente à Secretaria de Estado da Saúde uma indicação de autoria do deputado estadual Dr. Yglésio (PROS) que sugere que os boletins diários sobre a covid-19 apontem em quais bairros os óbitos ocorreram. Isso já ocorre em relação aos casos confirmados e pode servir como alerta às pessoas para que sigam em isolamento social, visto que há um certo grau de fatalidade do vírus.

“A veiculação desse tipo de informação pode ajudar nos esforços da saúde para a conscientização sobre a importância do isolamento social. Sabendo que houveram um determinado número de mortes em cada bairro da cidade, as pessoas passam a ficar mais reclusos em casa, com medo da infecção”, explicou o deputado.

A inclusão desse tipo de informação está longe de ter um caráter alarmista, pois o que se prioriza é o acesso à informação das pessoas em relação à localização dos óbitos e, como já pontuamos, isso pode ajudar na conscientização da população em relação ao isolamento social.

Yglésio sugere a criação de sistema de controle e monitoramento de testes da covid-19

De acordo com o deputado estadual, o sistema pode ajudar as secretarias a monitorar quais estabelecimentos estão, de fato, cumprindo a condição para funcionamento

Recentemente, foi criado um projeto de lei que condiciona o funcionamento de atividades não essenciais à testagem dos funcionários, em caso de empresas que tenham vinte ou mais colaboradores. A testagem, segundo prevê o projeto de lei, deverá ser realizada a cada quinze dias, seguindo as devidas orientações em caso de casos positivos.

Para que as autoridades sanitárias tenham conhecimento do cumprimento da medida, há a necessidade de uma ferramenta de monitoramento.

Por conta disso, foi enviada aos executivos municipal e estadual, bem como às secretarias estadual e municipal de saúde, uma indicação de autoria do deputado estadual Dr. Yglésio (PROS), que sugere a criação de um sistema de monitoramento da testagem de covid-19.

Baseada no exemplo de um sistema de monitoramento utilizado na cidade de Teresina, capital do Piauí, a indicação aponta que os dados das testagens serão repassados pelas empresas e armazenados na base de dados do sistema em questão, viabilizando sanções administrativas, por exemplo.

“A criação do sistema de monitoramento que a gente propõe vai ajudar as secretarias de saúde a verificar quais estabelecimentos estão cumprindo as condições para seu funcionamento, sabendo que não fazem parte do grupo de empresas cujos serviços são essenciais à população”, explicou o deputado.

O deputado ainda completa dizendo que plataforma pode ser mais uma ferramenta de controle da pandemia dentro de São Luís, onde se encontram a maioria dos casos de covid-19 no estado do Maranhão, segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde (SES).

Indicação sugere que pcd’s sejam incluídos no grupo de risco da covid-19

Na medida, o deputado estadual Dr. Yglésio (PROS) destaca que pessoas com deficiência também são vulneráveis ao novo coronavírus

A pandemia do novo coronavírus chegou com força em nosso estado, atingindo a população maranhense de modo que fossem priorizados grupos de risco, como os idosos e as gestantes, estes que são mais sensíveis à covid-19. No entanto, as pessoas com deficiência também são vulneráveis e geralmente possuem alguma doenca, mas mesmo assim não fazem parte do grupo de risco.

Por conta disso, tem sido muito discutida a inclusão dos deficientes no grupo de risco das ações preventivas e curativas da covid-19, o que chamou a atenção do deputado estadual Dr. Yglésio (PROS).

Tendo isso em vista, uma indicação enviada ao Executivo Municipal e Estadual, além da Secretaria de Estado da Saúde, prevê que as pessoas com deficiência tenham prioridade no atendimento em caso de suspeita e/ou confirmação da covid-19.

Segundo o Dr. Yglésio, autor da medida em questão, a indicação é uma forma de solicitar às autoridades competentes o cumprimento das políticas públicas direcionadas às pessoas com deficiência no que se refere à questão do atendimento prioritário em diversas frentes — nos hospitais e demais unidades de saúde.

A indicação reforça ainda o posicionamento do presidente do Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência – CONADE, Marco Antônio Castilho que, no dia 14 de abril, levantou discussão sobre a inclusão imediata de pessoas com deficiência (PCDs) no grupo de risco.

Essas pessoas ainda não estão inclusas no grupo de risco, mas em alguns casos há condições das PCD’s que as põe em situação de grupo de risco, como a presença de doenças paralisia cerebral, Atrofia Muscular Espinhal (AME), Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), entre outras doenças raras.

O Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos disponibilizou uma cartilha que instrui as pessoas com deficiência sobre como se proteger do vírus, mas não fala em inclusão delas no grupo.

Dia da pessoa com deficiência monocular

Nesta terça-feira (5) é comemorado o dia do deficiente monocular, data comemorativa criada em novembro de 2018 pelo deputado estadual Neto Evangelista, a qual chama a atenção para a necessidade de acentuar os esforços em termos de saúde pelo poder público.

A data, que coincide com o início do ‘lockdown’ na Ilha de São Luís, cai em um momento da saúde pública estadual em que é mais do que preciso discutir sobre a necessidade em darmos prioridade aos deficientes em todos os âmbitos da sociedade maranhense, e não só em filas de banco ou casas lotérica, por exemplo.

Nesse período de pandemia, os deficientes são os que mais encontram dificuldades para se proteger da a covid-19, pois têm certas imitações. Mas se a infecção por covid-19 acontecer, as unidades precisam atender esses pacientes com prioridade. Pra que isso ocorra, eles precisam ser incluídos ao grupo das ações preventivas e curativas do novo coronavírus, assim como os idosos e gestantes.

Indicação sugere que pcd’s sejam incluídos no grupo de risco da covid-19

A pandemia do novo coronavírus chegou com força em nosso estado, atingindo toda a população maranhense, afetando os mais vulneráveis, como idosos, gestantes, pessoas com doenças crônicas e com deficiência.

Por conta disso, tem sido muito discutida a inclusão dos deficientes no grupo de risco das ações preventivas e curativas da covid-19, o que chamou a atenção do deputado estadual Dr. Yglésio (PROS).

Tendo isso em vista, uma indicação enviada ao Executivo Municipal e Estadual, além da Secretaria de Estado da Saúde, prevê que as pessoas com deficiência tenham prioridade no atendimento em caso de suspeita e/ou casos confirmados da covid-19.

Segundo o Dr. Yglésio, autor da indicação em questão, a indicação em forma de solicitar às autoridades competentes o cumprimento das políticas públicas direcionadas às pessoas com deficiência no que se refere à questão do atendimento prioritário em diversas frentes — nos hospitais e demais unidades de saúde ou mesmo em bancos e supermercados.

A indicação só reforça o posicionamento do presidente do Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência – CONADE, Marco Antônio Castilho que, no dia 14 de abril, levantou discussão sobre a inclusão imediata de pessoas com deficiência (PCDs) no grupo de risco.

Além disso, também deixa evidente que as pessoas com deficiência precisam sempre ter prioridade nos atendimentos em saúde, ainda mais no atual cenário em que vivemos.