Paço do Lumiar: Deputado Yglésio solicita investigação contra ‘liberação’ de servidores

O deputado estadual Yglésio Moyses (PROS) entrou com uma representação a em desfavor da prefeita Paula Azevedo (PC do B), após sessão plenária na Câmara Municipal de Paço do Lumiar. Foco da representação, suspeitas apontam para o fato de que a prefeita do município teria ‘liberado’ secretários e outros servidores públicos para construir uma base de apoio à secretária de Saúde Danielle Pereira. Parlamantar quer investigação do caso.

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Os servidores presentes “deveriam estar trabalhando, em afronta direta ao disposto na Lei Municipal nº 180/1993”, destaca um trecho do documento.

Secretária de saúde

A chefe da Saúde luminense foi convocada pelo legislativo local para prestar esclarecimentos em relação à aplicação do recurso federal destinados ao combate da covid-19, o SAMU que se encontra desativado, além de outros contratos entre o município de Paço do Lumiar e empresas.

No documento, o parlamentar destaca que o alvo da investigação é a liberação dos secretários de suas funções administrativas, sem citar servidores públicos de outras áreas que, por algum motivo, também estavam presentes. Caso não conste liberação por parte da prefeita, o parlamentar pede que sejam aplicadas sanções administrativas aos agentes públicos citados.

Deputado Yglésio quer ampliação nos dias de vacinação de retardatários

São Luís – Em face das dificuldades enfrentadas pelas pessoas que não conseguiram se vacinar no tempo certo, os chamados retardatários, o deputado estadual Yglésio Moyses (PROS), portanto, solicitou à Prefeitura de São Luís que fossem disponibilizados mais dias da semana para a vacinação desse público. Hoje, a vacinação dessas pessoas ocorre somente aos domingos.

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Retardatários: dificuldades na vacinação

Além do pouco tempo disponível, quem precisa se vacinar acaba enfrentando longas filas por horas seguidas, de acordo com relatos, por conta da grande quantidade de pessoas. Com a vacinação em estágio avançado, passa a ser possível voltar esforços para este público.

O pedido do parlamentar abrange principalmente casos de ludovicenses que vivem em regiões distantes dos pontos de vacinação. Por algum motivo, a exemplo da falta de dinheiro para a passagem do ônibus, essas pessoas não puderam se deslocar para receber a dose da vacina.

Vacinação de hipossuficientes

Além dos retardatários, há algumas semanas, o parlamentar vem defendendo a vacinação prioritária das camadas mais pobres. Essas pessoas, por conta da condição financeira e do difícil acesso a serviços básicos, acabam tendo mais dificuldades para sobreviver à pandemia.

Por fim, como reforço, o deputado Yglésio também sugeriu que fosse disponibilizado um ‘Vacinamólvel’ – veículo utilizado para vacinar as pessoas mais pobres dentro das comunidades mais carentes e distantes de São Luís.

Projeto de Yglésio que cria campanha de combate ao câncer de ovário é aprovado

Os deputados aprovaram na manhã desta terça-feira (22) o Projeto de Lei nº 338/2020, que cria a Campanha Estadual de Combate ao Câncer de Ovário. O projeto é de autoria do deputado estadual Yglésio Moyses (PROS) e, portanto, segue para a sanção governamental.

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A campanha, da qual trata o PL, tem o objetivo de desenvolver ações de conscientização e prevenção da doença, além de proporcionar às mulheres mais acesso aos serviços de diagnósticos, por meio da humanização, reduzindo, assim, a mortalidade por esse tipo de câncer.

câncer de ovário
Imagem/Woman’s Health – O câncer de ovário é diagnosticado tardiamente 70% das vezes. 45% não vivem mais de cinco anos após o idagnóstico

O projeto destaca que a campanha deverá acontecer preferencialmente em outubro, mês no qual já ocorrem ações voltadas para o câncer de mama. As ações serão mais eficazes dessa forma.

Dados do câncer de ovário

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de ovário é a segunda doença ginecológica mais comum. Fica atrás apenas do câncer do colo do útero. O instituto ainda destaca que entre as mortes de mulheres por câncer, o de ovário ocupa o quinto lugar.

Por fim, o diagnóstico acaba sendo difícil por conta da confusão feita com sintomas comuns do dia a dia. Cerca de 70% dos casos são descobertos tardiamente e apenas 43% dos deles sobrevive por mais de cinco anos após o diagnóstico da doença. Cenário em que campanhas de conscientização podem ser decisivos na vida e saúde de milhares de mulheres no Maranhão.

Câncer de pênis

A Lei nº 11.490, de 01 de junho de 2021, criada recentemente, tem ação semelhante à proposta pelo projeto em questão. A matéria trata de um dos principais problemas de saúde do homem.

No Maranhão, há um recorde em registro de casos de óbito por câncer de pênis no mundo, concentrando, atualmente, a maior quantidade proporcional de casos: 6,1 casos para cada cem mil habitantes. A doença mata mais homens do que o câncer de próstata, segundo dados do INCA.

Covid-19: Parlamentar solicita ‘Vacinamóvel’ para bairros carentes de SL

Em meio aos problemas de locomoção de grande parte da população da Ilha, o deputado estadual Yglésio Moyses (PROS) solicitou à Prefeitura de São Luís o uso de um “Vacinamóvel”, para levar as doses da vacina contra a covid-19 aos bairros mais carentes e distantes dos centros de imunização.

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Foto/Reprodução – Unidades móveis de vacina deocratizam o acesso dosmais vulneráveis à saúde

Hoje, a capital conta com 9 pontos de vacinação instalados, sendo três localizados dentro de uma mesma região: Multicenter Sebrae, UNDB (Ginásio) e Ceuma Renascença. Assim, por conta da atual divisão geográfica dos pontos, o acesso dos mais pobres à vacina fica prejudicado. Por conta da distância, falta dinheiro para pagar as passagens do ônibus, o que acaba prejudicando a vacinação dessas pessoas.

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Dificuldades

Atualmente, as pessoas em vulnerabilidade socioeconômica estão tendo que optar entre comprar alimento ou fazer outras coisas, por isso, se vacinar contra a covid-19 acaba sendo uma delas. Yglésio afirma que o ‘Vacinamóvel’ pode reverter essa situação, chegando mais perto das pessoas.

Hoje, uma das maiores dificuldades dessas pessoas é conseguir sair de casa pra tomar a vacina para se proteger contra a covid-19. Assim, com a distância dos pontos de vacinação, isso fica ainda mais complicado. A gente precisa ir atrás das pessoas nos grotões. Já que a gente tem uma dificuldade de fazer as estruturas dos postos de saúde funcionarem, que a gente utilize o Vacinamóvel. Mandei isso para o estado e para o município de São Luís, pra gente chegar mais próximo das pessoas.

Covid-19: desigualdade na vacinação

Além do descrito acima, dados percentuais sobre a vacinação entre os bairros da capital foram divulgados em um artigo recentemente publicado, de autoria da defensora pública Clarice Binda, o que destacou a desigualdade na vacinação local.

Até o dia 10 de junho, na área nobre da cidade, a taxa de pessoas vacinadas supera os 70%. A Cidade Olímpica, no mesmo período, tinha somente 14% de sua população vacinada.

A desigualdade apresentada no processo de vacinação, portanto, pode ser superada com a aplicação de políticas públicas em saúde capazes de possibilitar o acesso de quem mais precisa da vacina.

Socorrão I: Denúncias de Yglésio provocam reunião de alinhamento na Saúde de SL

Socorrão em pauta

O secretário municipal de Saúde de São Luís, Joel Nunes, fez uma reunião com diretores do Socorrão 1 e 2 na noite de ontem (16). O obejtivo da reunião foi de resolver problemas nas duas unidades de saúde.

Em uma rede social, Joel destacou: “Socorrões I e II trabalhando juntos pela população”, disse o secretário em uma rede social, ao lado de profissionais ligados agora dois hospitais.

socorrão
Secretário Municipal de Saúde em reunião com a direção dos dois hospitais

No entanto, essa movimentação vem após denúncias feitas pelo deputado estadual Yglésio Moyses (PROS). Elas surtiram efeitos sobre a administração municipal ludovicense, mas o impacto foi especial foi sobre a pasta da saúde.

Há alguns dias, o deputado tem denunciado relatos de profissionais e pacientes sobre a atual situação do Socorrão I e Socorrão II . Yglésio chamou a atenção para o atraso de três meses no pagamento dos salários de médicos em postagens publicadas em suas redes sociais. Além disso, a falta de insumos básicos também citada.

Resultados

No mesmo dia das denúncias, médicos nefrologistas receberam o pagamento de um dos meses atrasados. Além disso, também foi sinalizada, inclusive, uma reunião para tratar dos outros dois meses pendentes. 

Por fim, o deputado falou sobre o assunto em suas redes sociais e destacou o papel do parlamento na manutenção da saúde pública.

Ocorreu ontem, após nosso posicionamento e cobrança em defesa dos pacientes e profissionais dos Socorrões, uma reunião com as direções dos dois hospitais, para realinhar ações, melhorar a gestão e assistência. Recebi muitas críticas pela cobrança que fiz à prefeitura, mas esse é o papel do nosso mandato: movimentar as estruturas dos poderes para melhorar os serviços públicos! SEMPRE estarei em defesa do SUS e dos usuários de um dos maiores sistemas de saúde pública do mundo. Contem conosco!

Revacinação de idosos no MA está sendo articulada por Yglésio

Ação Civil Pública

O médico e deputado estadual Yglésio Moyses (PROS) iniciou uma movimentação local para a revacinação de idosos com mais de 70 anos, imunizados com a CoronaVac. Isso está sendo feito por meio de representações enviadas por ele à Procuradoria Geral do Ministério Público, Defensoria Pública do Estado do Maranhão e Defensoria Pública da União no Maranhão.

Além dos idosos, a Ação Civil Pública movida pelo parlamentar pede que os órgãos solicitem a revacinação, por meio da aplicação de uma terceira dose também nos profissionais da saúde com mais de 60 anos, além de pessoas com comorbidades, mas não com a CoronaVac – entenda. 

Com evidências de casos de internação em UTIs e óbitos de pessoas idosas, mesmo imunizadas com as duas doses da vacina, o questionamento em relação à real eficácia do imunizante em pessoas acima dos 70 anos ganhou força no legislativo estadual. Esse questionamento é sustentado por um estudo realizado recentemente pela VEBRA COVID-19 (Vaccine Effectiveness in Brazil Against COVID-19), financiado pela OPAS (Organização Pan-Americana da Saúde), o qual apresentou dados preocupantes. 

O estudo, realizado com a participação de 15, 9 mil idosos brasileiros, chegou à conclusão de que com a CoronaVac, com apenas uma aplicação, os pacientes não desenvolvem notórias taxas de imunidade. Com a segunda, aplicada 14 dias depois, isso ocorre, mas “quanto mais idoso, menos imunidade”. 

Em pacientes na faixa de 70 a 74 anos, a vacina conseguiu uma média de 61,8% de imunidade; em pessoas de 75 a 79 anos, essa taxa cai, chegando a 48,9%, abaixo do mínimo aceito pela Organização Mundial da Saúde – OMS, que é de 50%; e em pacientes de 80 anos em diante, a taxa é ainda menor: 28%. 

A partir desses dados, com a baixa eficácia da vacina em idosos, os pesquisadores concluíram também que, mesmo com o imunizante, são necessários outros meios de proteção não fármacos para reforçar a proteção desses pacientes. Essas informações trazidas pelo estudo da VEBRA COVID-19 contestam as apresentadas pela fabricante chinesa Sinovac, a qual, em linhas gerais, garantiu que os pacientes imunizados com a vacina não desenvolveriam casos moderados e graves, tampouco evoluiriam a óbito, como vem acontecendo. 

Revacinação do grupo 

O médico Júlio Croda, infectologista da Fiocruz, em entrevista ao jornal O Globo, destacou que os idosos têm sim uma resposta imune mais baixa, mas com vacinas mais eficazes disponíveis, é tempo de discutir a revacinação do grupo. 

Historicamente, já sabemos que a resposta imune da pessoa idosa é menor. Mas podemos entender quais vacinas possuem os melhores dados de efetividade para essa população. É o momento de discutir, sim, e de pensar qual seria a melhor proposta, à luz das evidências que nós temos atualmente. 

Defendeu o médico infectologista.

Na ação movida pelo deputado, ele também defende o que foi destacado por Croda, destacando que deveria haver a aplicação da equidade na vacinação, isto é, as melhores vacinas deveriam ser aplicadas nos grupos mais vulneráveis, o que não foi feito, mas que pode ocorrer com uma terceira dose. 

Com a movimentação em torno da compra da vacina na época em que começaram a ficar disponíveis os primeiros imunizantes, não houve critério para identificar as vulnerabilidades de cada grupo. O primeiro imunizante disponibilizado foi aplicado nos grupos tidos como mais vulneráveis, a exemplo dos próprios idosos, sem levar em consideração o grau de imunização que teriam as faixas etárias mais avançadas. 

Disse o parlamentar

Em meio às evidências da baixa eficácia, o Ministério da Saúde apresenta indícios de desinteresse na compra de novos lotes do imunizante. Estão sendo priorizadas vacinas mais eficazes, a exemplo da Oxford e Pfizer.

revacinação

O próprio ministro da saúde, Marcelo Queiroga, em depoimento à CPI da Covid, no dia 8 de junho, deu voz ao fato de existir dúvidas em relação à CoronaVac, quando questionado sobre as 30 milhões de doses que ainda não foram compradas. 

– Sobre a vacina da CoronaVac, pairam ainda dúvidas, que para mim não devem se confirmar, acerca da sua efetividade, declarou. 

Queiroga disse que, após reunião com o diretor do Instituto Bantantan, Dimas Covas, o foco será a ButanVac, imunizante brasileiro em desenvolvimento. 

– Eu tratei com o doutor Dimas Covas [diretor do Butantan] e, inclusive, coloquei essas duas opções para ele, e ele sinalizou com uma preferência para a [compra da] ButanVac, até porque a ButanVac é uma vacina que não necessita nem do banco de células”, disse o ministro.

Profissionais de saúde e pessoas com comorbidades 

No documento enviado pelo parlamentar, profissionais de saúde acima de 60 anos e pessoas com comorbidades também estão inclusos. Em entrevista à Rádio Mirante AM, na última semana, o parlamentar justificou dizendo que, no caso dos profissionais da saúde acima de 60 anos, imunizados com a CoronaVac, eles estão muito expostos à covid-19. As pessoas com comorbidades também entram por ser naturalmente parte do grupo de risco, em função da saúde mais fragilizada. 

A Defensoria Pública, em resposta à solicitação do parlamentar, solicitou à Secretaria Estadual da Saúde e à Secretaria Municipal de Saúde de São Luís dados sobre o número de idosos que foram internados em UTIs e que vieram a óbito mesmo após serem imunizados com a CoronaVac. Os dados solicitados devem contribuir para fundamentar o pedido do órgão para a revacinação defendida pelo deputado.