O Buda está nu!

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Durante o ano, tive a oportunidade de denunciar a série de irregularidades em decisões da 1ª Vara Cível de Caxias. Decisões que foram dadas em favor de transferências de alunos de instituições privadas pra públicas de maneira extremamente suspeita, contrariando o entendimento do Supremo Tribunal Federal – STF e o Código de Processo Civil. No epicentro das denúncias, o já multi-denunciado, multi-investigado e multienrolado “magistrado” Sidarta Gautama Farias Maranhão, titular da já referida Vara. Não fiz nada mais do que cumprir com o meu dever de representante do povo, eleito para atuar em defesa da sociedade e fiscalizando os atos dos demais Poderes. Além de médico, sou estudante do décimo período do curso de Direito e um admirador da Magistratura e do Poder Judiciário, que são igualmente, tal qual o Legislativo, garantidores do Estado Democrático de Direito. Jamais busquei ser paladino da justiça ou de qualquer coisa similar… sou apenas um homem que não se conforma em receber diariamente denúncias de advogados de Caxias dizendo que precisam fazer acertos em sentenças e alvarás pra conseguir acesso a decisões da ordem de poucos mil a milhões de reais.

Na última semana, repercuti na tribuna da Assembleia investigação contra o “magistrado “ por parte do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas – GAECO, por suposta prática de agiotagem. No Plenário Nagib Haickel, mostrei a suspeita de que o magistrado era dono de carros de luxos, aeronaves (helicópteros) e fazendas, bens incompatíveis com os vencimentos que recebe como juiz. O caso teve repercussão na imprensa séria que deu voz a uma denúncia tão escabrosa como a da “farra das liminares” que acontecia com as transferências de alunos para o curso de medicina da UEMA. Com grande surpresa, no dia seguinte, tive a minha intimidade familiar violada, estimulada pelo multi-denunciado juiz, que misteriosamente nunca quis mudar de comarca, tentando-me colocar na sua mesma vala rasa, ao estimular agentes públicos e membros da esgotosfera a inventarem que minha esposa se beneficiou de decisão semelhante em 2016. Mentira! Minha esposa estudava em uma  universidade particular e foi transferida para outra instituição particular, respeitando a jurisprudência do STF e eu nem político era naquela época.

É consabido que as forças do mal tentam macular quem não vive nas sombras, mas o tiro do “Buda” saiu pela culatra. Consegui reunir provas de que o mesmo está atuando ativamente nos bastidores tentando salvar a sua pele da aposentadoria compulsória e da prisão. A ousadia do magistrado em tentar invadir o meu ambiente familiar me deu força e coragem pra descobrir mais dos seus esquemas, dos seus laranjas e da sua ocultação de patrimônio. É preciso destacar o grande papel da Corregedoria do Tribunal de Justiça nessa luta pela moralização da atividade judiciária no Estado. Destaco o corregedor Marcelo Carvalho e o Presidente José Joaquim, que tem sido firmes nessa missão. Quanto ao juiz investigado pelo GAECO, eu sei o que ele anda fazendo no seu desespero para se salvar. A estratégia é tentar descredibilizar quem se levanta contra a sua atuação que tanto envergonha a magistratura, mas garanto que jamais baixarei a cabeça a quem quer que seja e sob hipótese alguma recuarei do que foi iniciado. Nem que isso custe a minha vida. Pessoalmente, nada tenho contra o magistrado, mas muito tenho contra os que maculam funções públicas de grande relevância e se valem delas para cometer injustiças e crimes.

Que venham as mentiras, que venham as perseguições! Estou pronto para o combate! A covardia de quem mexe com a família alheia vai ter lição, tenham certeza! O Buda finalmente está nu.